As tendências para os negócios de alimentação em 2021
Os negócios de alimentação passaram por uma grande transformação em 2020, tendo que investir na digitalização e no delivery para sobreviver. “As empresas que estavam preparadas e aquelas que conseguiram implementar os serviços de delivery conseguiram se sair melhor do que a média do mercado, e em alguns casos até expandir as suas atividades”, diz João Dornellas, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA). “Muitas pessoas permanecem em casa. Uma parte da população ainda não se sente confortável em ir a restaurantes por causa da exposição de tirar a máscara para comer”, Helena Andrade, consultora de negócios de alimentação do Sebrae.
Ambos especialistas colocam ênfase nas dark kitchens como uma tendência para este ano. Neste modelo, os negócios não têm espaço para consumo no local e atuam somente para delivery. “Elas se tornam uma tendência muito forte para a redução de custo, já que é possível operar em regiões mais baratas”, diz Andrade.
E, surfando na onda do home office, as marmitas podem ter um crescimento, desde as entregues diariamente até as vendidas congeladas — que ficam mais baratas (e atrativas aos consumidores) quando compradas em grandes quantidades. A digitalização de todos os aspectos dos negócios também não vai ser esquecida, e os clientes buscam ainda ter um contato com as empresas pelas plataformas digitais. Um bom exemplo é a Cheftime, uma startup fundada em 2015 e comandada pela empresária Daniella Mello, que entrega receitas assinadas por chefs renomados e ingredientes porcionados para facilitar o preparo e consumo de refeições elaboradas para o dia a dia.
Venha entender mais dessa história, de alimentos vendidos por recorrência e como agregar prestação de serviços aos seus produtos:
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Fonte: Empresas & Negócios.