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Consumo de alimentos à base de plantas cresce 70% em cinco anos

Segundo uma pesquisa da Euromonitor, o consumo de alimentos à base de plantas evoluiu de US$ 48,8 milhões em 2015, para US$ 82,8 milhões no ano passado, crescimento de quase 70% em cinco anos.

As causas ambientais são um dos fatores responsáveis pelo avanço da categoria, estimulando 38% dos consumidores globais a seguirem uma dieta plant based.

Especialistas defendem que evitar a ingestão de carnes, além de benefícios para a saúde, contribui para o meio ambiente. Apesar da importância da agropecuária na produção de alimentos e geração de renda, o setor é considerado um dos principais emissores de gases de efeito-estufa (GEE) do país. Em 2019, a agropecuária foi responsável por 28% das emissões do Brasil, atrás somente da mudança do uso do solo, com 44% do total, de acordo com o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), iniciativa do Observatório do Clima.

“A busca por dietas variadas é essencial para uma cadeia alimentar mais sustentável para o planeta”, diz João Dornellas, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia). As causas ambientais estimulam 38% dos consumidores globais a seguirem uma dieta plant based, conforme a Euromonitor.

De acordo com a Abia, baseada em estudos da empresa de pesquisas Mintel, o número de lançamentos globais de produtos nesse nicho aumentou 40% entre 2015 e 2019. Na região das Américas Central e do Sul, o Brasil é o país com o maior número de novidades no período.

Marcos Leta, fundador da Fazenda Futuro, startup de carnes à base de plantas criada em 2019, diz que a quantidade de ofertas da marca passou de três, no primeiro ano de operação, para sete, em 2021. O lançamento mais recente, em setembro, mira o atum.

“Foi desenvolvido em parceria com engenheiros de alimentos australianos para chegar ao gosto do peixe do Oceano Pacífico […] Estamos nos preparando para expandir no segmento de bebidas vegetais, inicialmente no mercado americano, em janeiro de 2022”.

Marcos Leta, fundador da Fazenda Futuro.

Para o empresário, a agropecuária continua ignorando o aquecimento global. “O consumo de carne gera impacto no planeta, mas as pessoas estão tomando consciência disso.”

Além de produtos plant based, a Fazenda Futuro adota outros compromissos da agenda ambiental, destaca Leta, como utilizar insumos sem organismos geneticamente modificados e fomentar práticas sustentáveis de eficiência energética. Desde a fundação, a empresa recebeu três aportes que somam R$ 445 milhões. O mais recente, no início desse mês, de R$ 300 milhões, foi liderado por BTG Pactual e a firma de venture capital europeia Rage Capital. A rodada avaliou a startup em R$ 2,2 bilhões e deve ajudar na ampliação global. A marca está presente em 24 países, com dez mil pontos de venda.

Fabricantes de proteínas tradicionais também estão abrindo mais portas para inovações vegetais. A BRF lançou em 2020 a linha de congelados Sadia Veg&Tal, que contempla itens como hambúrguer e frango em cubos baseados em plantas. “O portfólio já aumentou 50% e seguirá em ampliação”, diz Marcel Sacco, vice-presidente de novos negócios.

No mês passado, a BRF anunciou o Veg Frango 100% Vegetal como o primeiro plant based carbono neutro do Brasil. As emissões são neutralizadas do grão à mesa por meio de projetos de conservação florestal no Acre e Amazonas, afirma Sacco. O anúncio, feito na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), cumpre compromisso assumido em 2019, atrelado à oferta de uma linha carbono neutro até o final de 2021. “Nosso principal alvo é ser net zero em emissões de GEE até 2040.”

Fonte: ABIA.

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