Lições para uma marca pessoal forte nas redes sociais no 3º dia do Web Summit Rio
Estratégia de fortalecimento junto ao público, baseado nas plataformas, é capaz de gerar impulsão aos negócios.
Conhecimento e habilidades são fundamentais
A importância de criar uma marca pessoal forte nas redes sociais para impulsionar os negócios é um tema recorrente em mesas de reuniões de executivos junto aos times de inovação e comunicação. Apesar da conhecida relevância da estratégia, o formato ideal pode ser um desafio. A resposta para isso foi sugerida nesta quarta-feira (3) durante o terceiro dia do Web Summit Rio, o maior evento de tecnologia do mundo, que ocorre no Rio de Janeiro (RJ).
Quando essa é a proposta a ser emplacada, existe a necessidade de ter autenticidade, conhecimento do assunto e habilidades com as ferramentas e algoritmos para um resultado bem-sucedido. A argumentação partiu de Sean Kim, presidente da Kajabi e ex-diretor de produto do TikTok.
Em um painel sobre o que chamou de “novas regras” para construir a própria marca pessoal, ao lado da âncora da CGTN América, Elaine Reyes, o executivo ponderou o papel de tais habilidades diante da ideia de se tratar de algo aparentemente simples e acessível a todos. “A ideia é se fortalecer nas redes sociais, mas depois tirar seu público dessas plataformas e levar para o seu negócio”, enfatizou.
Quer mais insights do terceiro dia do evento?
1. Um protocolo Web3 inovador para remunerar o ecossistema de código aberto. Essa ideia permeou a entrevista do editor da MIT Review Brasil, André Miveli, com o cofundador e visionário da tecnologia, Max Howell, para quem o método facilita a criação conjunta de softwares. Isso permite que as soluções ganhem qualidade e sejam mais confiáveis e democráticas. “Eu sinto que o que é importante para o código aberto é alguém, em qualquer lugar, que tenha uma ideia que possa contribuir para essa coisa gloriosa que construímos com a internet e mantê-la funcionando”, disse Howell.
2. A implementação de aprendizado de máquina de ponta e tecnologias de IA (Inteligência Artificial) contribuiu para ampliar a segurança de entregadores que atuam em delivery via aplicativo. A experiência foi proporcionada por uma parceria entre o iFood e a AWS, cujo case ganhou uma apresentação durante o evento.
3. O envelhecimento na Geração Z. Diferentes gerações convivem entre si e influenciam e inspiram insights umas às outras, mas o grupo que hoje varia mais ou menos entre o início da vida adulta e a proximidade com os 30 anos deve encarar o passar dos anos de forma mais preparada do que outras faixas, como a dos próprios pais. Aprendizado, diversão, sociabilidade e cuidado com a saúde, colocados em prateleiras de destaque na rotina, contribuem para a manutenção da lucidez e do interesse por aspectos da vida.
4. Esse raciocínio – sermos interessantes e interessados – vale para qualquer idade, independentemente da geração. Tanto que o argumento voltado à Geração Z, assinado pela CEO da Box 1824, Paula Englert, surgiu em um painel amplo sobre longevidade: o futuro dos jovens e o presente dos idosos. Junto dela, o CEO da MATURI, Morris Litvak Junior, e a diretora de marketing e canais da Icatu Seguros, Cinthia Kato, refletiram sobre transformações importantes que estão ocorrendo e mudando os papéis da idade.
5. Jornalismo em tempos de ChatGPT: por que não aliados em vez de adversários? O debate que reuniu Laura Bonilla (AFP), Greg Williams (Wired), Paula Mageste (Edições Globo Condé Nast) e Steve Clemons (Semafor) para tentar responder se “o ChatGPT vai matar o jornalismo?” lembrou que a ferramenta não mantém uma relação de compromisso com a verdade, diferente do exercício da profissão. O raciocínio é de que o ChatGPT pode estar mais próximo de representar um aliado do que uma ameaça. Outra fala comum entre os painelistas sugere a regulamentação da plataforma para evitar que ela torne o cenário da mídia ainda mais perigoso e propício às fake news.
6. A diversidade de palestras a cada dia do Web Summit Rio tem conquistado os olhares de participantes e da mídia, mas sem deixar de lado o espaço para conexões entre pessoas no Riocentro, endereço do evento. Profissionais do mercado, empreendedores, influenciadores, investidores e público em geral têm a oportunidade de interagir e estabelecer networking durante a feira, que conta com mais de 700 startups. Esta edição no Rio é a primeira realizada fora da Europa.