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Alternativas plant-based são mais acessíveis na Holanda

Uma pesquisa conduzida pelo think tank Questionmark, em parceria com a ProVeg International, revelou que produtos plant-based, na Holanda, agora são mais acessíveis do que seus equivalentes de origem animal em seis dos sete principais supermercados do país.

O estudo comparou os preços de 12 produtos padrão, como amêndoas vegetarianas, queijos vegetais e iogurte, em supermercados como Albert Heijn, Aldi, Dirk, Jumbo, Lidl, Plus e Ekoplaza. Surpreendentemente, em quase todos os casos, a opção plant-based mais barata foi ainda mais acessível do que a equivalente de origem animal mais econômica.

Economia de até 20% com produtos plant-based

No supermercado Ekoplaza, os consumidores podem economizar até €9,66 em um carrinho de compras que inclui amêndoas vegetarianas, manteiga vegetal e shawarma vegetariana, representando um desconto significativo de 20%. Jumbo e Lidl também oferecem preços atrativos, com opções plant-based sendo €3,89 e €3,11 mais acessíveis, respectivamente. A exceção foi o Dirk, onde um carrinho de compras à base de plantas custou apenas €0,18 a mais do que seu equivalente de origem animal.

Mudança significativa desde 2022

A pesquisa marca uma mudança notável em relação a 2022, quando um estudo anterior constatou que, com exceção de carne moída, hambúrgueres e pedaços de frango plant-based, os produtos plant-based eram geralmente mais caros. A diferença de preço entre opções de origem animal e vegetal tem diminuído gradualmente, representando um ponto de virada para escolhas alimentares mais sustentáveis.

Essa mudança nos preços é atribuída em parte aos esforços de varejistas da União Europeia, que aumentaram os preços de produtos de base vegetal para igualar os de origem animal. O supermercado Jumbo, por exemplo, ajustou os preços de sua linha de carne vegetal para equipará-los a produtos animais semelhantes.

Metas dos supermercados e desafios da plant-based

Apesar de metas previstas pelos supermercados, como alcançar proporções de 50/50 ou 60% plant-based e 40% de origem animal até 2030, as políticas promocionais ainda favorecem produtos de origem animal. Cerca de 80% dos produtos ricos em proteínas destacados nas promoções são de carne, peixe e queijo, contradizendo as aspirações sustentáveis ​​dos supermercados.

Pablo Moleman, co-fundador da ProVeg Holanda, destaca a importância de alinhar as políticas promocionais com as metas possíveis, observando que os supermercados direcionam pelo menos 60% das ofertas de produtos ricos em proteínas para plant-based e no máximo 40% para produtos de origem animal. Esta mudança, segundo Moleman, seria crucial para a transferência para alternativas mais sustentáveis.

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Fonte: Vegan Business

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