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BHB FESTIVAL

“Inteligência Artificial no Setor de Alimentos: Tendências e Casos de Sucesso no BHB Food Festival” 

O uso da inteligência artificial hoje, em diversos setores da economia, já é uma realidade, e na área de alimentos não seria diferente. Em sua palestra, Rogério Barra, diretor executivo da Cronoplus, uma plataforma para gestão de processos de inovação, desenvolvimento e lançamento de produtos, apontou três razões para investir na transformação digital nos processos de inovação e desenvolvimento de produto. 

São eles: aumentar a taxa de sucesso dos projetos; preparar os dados para serem usados por aplicações de inteligência artificial e melhorar a produtividade dos times. “Uma pesquisa conduzida pela Revista Forbes apontou que entre 60% a 80% dos projetos de inteligência artificial falham; quem não falha é porque cuidou dos seus dados”, disse Barra. 

Ele citou ainda os principais requisitos que devem ser valorizados em projetos de inteligência artificial: dados de alta qualidade, acessíveis e que sejam protegidos por uma governança eficiente.  

Na sequência, Tiago Barra, fundador da Digital Forest, um hub que conecta pessoas para desenvolver projetos que impactem empresas através do desenvolvimento de produtos, estratégias e serviços por meio do uso de dados, falou sobre os impactos da inteligência artificial e o que esperar no futuro. Segundo ele, todo projeto de inteligência artificial deveria seguir uma evolução analítica que teria como primeiro passo a criação de relatórios, seguida da análise desse material, da criação de dashboards, de algoritmos e, por fim, da aplicação da inteligência artificial.  

Na apresentação, ele citou algumas empresas que têm feito uso da IA de maneira inovadora, como a Tastewise, plataforma que coleta dados e observa a inovação alimentar de mais de 1 milhão de menus de restaurantes e deliveries, 22 bilhões de interações sociais e 5 milhões de receitas caseiras, o que pode ser usado como uma ferramenta para empresas interessadas no desenvolvimento de novos produtos. Outro exemplo vem da Beck’s Autonomous, que utilizou a inteligência artificial em todas as etapas de desenvolvimento de uma bebida.   

“O presente tem mostrado que, para o futuro, não basta termos apenas ter dados se não contarmos com algoritmos e análise crítica desse material”, complementou. 

Quem também falou sobre o uso da inteligência artificial na cadeia de alimentos foi Gustavo Araújo, co-fundador da Distrito, que destacou que tecnologia de base não é mais o diferencial em uma empresa, porque isso todas elas precisam para operar. “O que ganha o jogo é a aposta em tecnologias emergentes, que vão fazer a diferença no aumento da performance. A inteligência artificial é o driver de crescimento da próxima década.” 

Araújo também apresentou o case do Ifood, que migrou de uma empresa de tecnologia para uma companhia focada em inteligência artificial para alavancar seus negócios. “A companhia só atingiu o porte atual, com faturamento anual de R$ 40 bilhões e 70% de marketshare, porque apostou em fazer diferente e no uso da inteligência artificial para potencializar seu negócio.” 

Cases de sucesso  

Como o assunto inteligência artificial permeou o primeiro bloco do período da tarde do BHB Food Festival, nada melhor do que conhecer três histórias que tiveram sucesso com o uso acertado das tecnologias. 

A primeira delas foi contada por Antônio Sá, fundador da Amicci, uma plataforma que promove conexões entre marcas e indústrias, oferecendo soluções tecnológicas para o desenvolvimento de produtos de marca própria exclusivos e customizados. 

“Conectamos redes varejistas e distribuidoras a cerca de 25 mil fornecedores e fabricantes no Brasil e no mundo. Criamos um modelo de plataforma em que os varejistas enviam as informações do tipo de produto que precisam e a ferramenta dispara o pedido para todos os fornecedores capazes de atender aquele tipo de demanda”, contou Sá. 

A Amicci faz também o processo de gestão e acompanhamento dos produtos, analisando a qualidade com testes em laboratório próprio, a realização de teste cego, entre outras informações relevantes.  

Segundo Sá, 50% dos projetos conseguem ser realizados de maneira 50% mais rápida com o uso da plataforma. 

A Typcal, empresa que, através da fermentação do micélio (raiz dos cogumelos), criou um alimento saudável, nutritivo (rico em proteína e fibras) e escalável, também esteve presente com seu case de sucesso. Paulo Ibri, fundador e CEO da empresa, destacou que trata-se de uma tecnologia patenteada e com base em economia circular que proporciona saudabilidade para as pessoas e sustentabilidade para o planeta. 

“O micélio se difere da soja e da ervilha por não ter retrotaste, ser mais fácil de aromatizar e clean label. Além disso, usa 98% menos água e precisa de 600 vezes menos terra fértil do que a produção de carne bovina.” 

O último case compartilhado com o público foi o da ZenKlub, empresa focada em cuidados com a saúde mental. Maria Barreto, Chief Revenue Officer, contou que a Zenklub desenvolveu um ecossistema focado na prevenção, promoção e tratamento com o auxílio da inteligência artificial.  

“A IA nos ajuda em duas frentes: auxiliando o profissional de saúde mental a focar em ações estratégicas para o seu negócio, como o atendimento do seu cliente, eliminando, para isso, tarefas burocráticas do dia a dia, como o preenchimento de formulários, e facilitando a busca por um profissional por parte do cliente.” 

Com foco nessa segunda frente, a empresa desenvolveu a Clari, assistente virtual que auxilia os usuários tanto na busca por um profissional quanto em dicas de técnicas de meditação e respiração, entre outras informações que possam contribuir com os cuidados em saúde mental.  

PDV saudável  

Fechando o terceiro bloco do segundo e último dia do congresso, dois palestrantes contaram suas experiências sobre o mercado do PDV saudável, seus desafios e oportunidades. 

Graciette Breuer, nutricionista chefe de Produção de Pratos Prontos na Casa Santa Luzia, contou sobre como unir inovação e tradição em uma empresa centenária como a Casa Santa Luzia. “Em nosso dia a dia, focamos no relacionamento com os fornecedores para mantermos a qualidade de nossos produtos.” 

Para realizar a curadoria do portfólio oferecido na loja, foi criado um comitê multidisciplinar que busca, nas amostras recebidas, destacar valores como sabor e diferenciais em relação aos produtos já ofertados. Por fim, a dica deixada por Graciette para quem quer fazer a diferença em seu ramo de atuação e se perpetuar na mente do cliente é: testar incansavelmente até ter a certeza da qualidade do produto. 

Na sequência, Marcelo Quinn, CEO da Quality Nutrition, falou sobre como ter sucesso no mercado de suplementos. “Estando atento às mudanças no perfil do consumidor. Hoje, meu cliente quer comprar não apenas um produto, mas uma jornada de experiências.”  

Ele comentou ainda que, para fomentar o business do varejo, ele conta com um ecossistema completo que inclui, além da loja, participação em eventos, relacionamento com médicos e nutricionistas, criação de podcasts, entrevistas e realização de palestras. “Para alcançar o sucesso eu preciso estar perto do cliente, para saber o que ele quer, e do médico ou nutricionista, para saber o que ele precisa.” 

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