A BRASNUTRI, associação comprometida com o desenvolvimento do setor de suplementos nutricionais e alimentos para fins especiais, contestou um laudo divulgado no último dia 10, em um portal de notícias, cuja matéria informa que a Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) realizou um laudo geral de análises de creatina, onde constatou-se inconformidades entre marcas de suplementos. Segundo o documento, dos 88 produtos analisados, 18 foram reprovados quanto ao teor de creatina.

Por meio de uma nota de esclarecimentos, a BRASNUTRI alega que a metodologia utilizada no estudo é falha e não segue os critérios oficiais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), único órgão competente para monitorar e fiscalizar o mercado.

“Prezando pela transparência e compromisso com o mercado, a BRASNUTRI esclarece que não concorda com o processo e a metodologia de análise utilizados pela Abenutri, destacando que apenas o monitoramento e fiscalização realizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) oferecem uma comprovação isenta de controvérsias”, traz a nota.

A associação alega que pesquisas fora desse padrão são questionáveis e podem induzir consumidores a decisões equivocadas sobre a qualidade dos produtos.

A BRASNUTRI também criticou a divulgação do laudo pela imprensa, classificando-a como irresponsável e alegando que promove desvalorização do setor sem fornecer esclarecimentos adequados. A entidade afirma que a Abenutri não possui equipe técnica qualificada para realizar análises desse tipo, o que compromete a validade do estudo.

“A divulgação dos resultados nos veículos de imprensa também se apresenta como irresponsável e em formato de FAKE NEWS, pois não há o interesse em promover esclarecimento ao varejo e consumidor afinal, apenas criar a desvalorização do setor”, conforme conta na nota.

Ainda no comunicado, a BRASNUTRI reforça seu compromisso com a transparência e a qualidade no mercado de suplementos, e informou que está em contato com órgãos competentes para prevenir a disseminação de informações imprecisas que possam prejudicar consumidores e fabricantes.