Alta demanda por proteicos movimenta indústria em MG

A alta demanda por proteicos está transformando o mercado de alimentos e bebidas em Minas Gerais, atraindo investimentos milionários e ampliando o portfólio das indústrias locais. A popularização das canetas emagrecedoras, que exigem consumo adequado de proteínas para preservar a massa magra, acelerou esse movimento e expandiu o público consumidor.
Geração Ozempic: Como as Canetas Emagrecedoras redefinem o futuro do mercado de alimentos
Empresas tradicionais, como a Trevo Lácteos, aplicaram cerca de R$ 100 milhões nos últimos 18 meses para lançar linhas de iogurtes e bebidas lácteas proteicas, com versões indulgentes, baixo teor de gordura e zero açúcar. A Porto Alegre, por sua vez, lançou bebidas UHT nos sabores chocolate, baunilha e café expresso, reforçando o consumo de whey protein para além do público esportivo.
A expansão também passa pela chegada de novas indústrias. Em Barbacena, a Bees-Bee Alimentos investirá R$ 70 milhões em uma fábrica dedicada à produção de proteína isolada do soro do leite, com capacidade inicial de 800 mil litros por dia.
Leites proteicos ganham espaço e impulsionam inovação no varejo
O movimento não se restringe a atletas. Hoje, a alta demanda por proteicos alcança consumidores interessados em saúde, longevidade e qualidade de vida, incluindo idosos e mulheres na menopausa. Essa diversificação reforça o potencial de crescimento do setor, que já conta com seções exclusivas em supermercados e novas estratégias de marketing para produtos naturalmente ricos em proteínas, como ovos e carnes.
Fonte: O tempo
Foto: João Godinho/O Tempo – Reprodução