O mercado global de suplementos alimentares deve atingir US$ 252 bilhões no próximo ano, crescendo a uma média de 7,5% ao ano desde 2015, segundo dados da consultoria americana Future Market Insights. Esse cenário atrai gigantes como Nestlé e Danone, mas também abre espaço para startups que apostam em inovação tecnológica.

Ninho entra no mercado de suplementos alimentares

Um exemplo é a foodtech brasileira Dobro, que prevê faturar R$ 45 milhões em 2024, mais que o dobro do valor registrado no ano anterior. Fundada em 2018 por Victor Comper e Pedro Chuluck, a empresa comercializa barras, sachês e géis proteicos, com distribuição online e varejista em redes como Decathlon e Droga Raia.

Embora tenha crescido sem capital externo, a Dobro planeja buscar investimentos quando alcançar um faturamento de R$ 50 milhões, segundo o CEO Victor Comper. Para se diferenciar, a startup aposta em ingredientes como lentilha, café verde e beterraba, sendo pioneira no uso de proteína de lentilha no Brasil.

Enquanto startups inovam, grandes marcas também expandem no segmento. A Nestlé adquiriu a PuraVida em 2022, e a Danone consolida a marca YoPro. Já a brasileira Supley, dona de Max Titanium, Dr. Peanut e Probiotica, ultrapassou R$ 1 bilhão de faturamento neste ano.

Apesar da concorrência acirrada, o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri), Bruno Busquet, acredita que ainda há espaço para novos players. “Identificar lacunas no mercado e oferecer inovação e qualidade são diferenciais essenciais para startups competirem com as grandes marcas”, afirma Busquet.

Super Nutrition lança sua primeira barra proteica

Com o mercado aquecido e a busca crescente por saúde e longevidade, o setor de suplementos continua a oferecer oportunidades tanto para grandes empresas quanto para novos empreendedores.

Fonte: Infomoney
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