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Produção de carne no Reino Unido cai 3,7% pela primeira vez

O relatório anual “Agricultura no Reino Unido” do governo britânico destacou uma queda de 3,7% na produção de carne no último ano, marcando a primeira redução significativa em mais de dez anos.

A diminuição foi impulsionada principalmente por uma redução de 11% na produção de suínos no país, contribuindo com mais de 70% do declínio total. Apesar disso, a produção geral de carne ainda apresenta um aumento de 13% em relação à década anterior, totalizando 4,1 milhões de toneladas. O valor total da produção também cresceu, alcançando £10,9 bilhões no último ano, um aumento de 5,8%, graças ao aumento nos preços de bovinos, suínos e aves.

Dados publicados pelo governo em outubro indicam que o consumo per capita de carne diminuiu 14% entre 2012 e 2022, atingindo o nível mais baixo desde os registros iniciados na década de 1970. Esse declínio foi observado em todos os tipos de carne, especialmente nas carnes vermelhas, influenciado por aumentos de preço e mudanças no estilo de vida, à medida que os consumidores se preocupam cada vez mais com o bem-estar animal, sustentabilidade e saúde.

Críticas à inação governamental

Apesar das tendências positivas, um relatório da Food Foundation de novembro criticou o governo britânico por não tomar medidas significativas para reduzir as vendas de carne. O relatório sugere que varejistas e fornecedores de serviços alimentares deveriam ser obrigados a divulgar a porcentagem de suas vendas provenientes de proteínas animais versus vegetais, além de recomendar outras melhorias, como a redução do custo das alternativas à carne.

Um relatório do Comitê de Mudança Climática do ano passado também criticou a abordagem do governo às medidas de mitigação climática, afirmando que não foram apresentados planos suficientes para incentivar uma dieta com menor emissão de carbono. Apesar de uma redução observada no consumo de carne pela população, os autores alertam que tal queda pode não ser rápida o bastante para enfrentar os desafios climáticos futuros, recomendando uma redução de 20% até 2030, aumentando para 35% até 2050. Resta saber se a recente mudança de governo resultará em uma abordagem mais eficaz.

No início deste ano, o governo também foi alvo de críticas por apoiar a campanha “Let’s Eat Balanced”, que promove o consumo de carne como fonte de nutrientes essenciais. A Associação de Médicos do Reino Unido e os Profissionais de Saúde Baseada em Plantas do Reino Unido pediram a retirada da campanha, argumentando que ela contradiz as evidências científicas estabelecidas sobre dietas saudáveis e sustentáveis, além das diretrizes climáticas e de saúde do próprio governo.

“A mudança na alimentação representa a ação mais impactante que podemos tomar para melhorar a saúde do planeta”, afirma a Dra. Shireen Kassam, diretora dos Profissionais de Saúde Baseada em Plantas do Reino Unido. “Uma transição do consumo de carne e laticínios para uma dieta predominantemente baseada em plantas pode trazer benefícios significativos para a saúde e o meio ambiente, prolongando anos de vida saudável.”

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Carnes vegetais estão no prato de 26% dos brasileiros

A alimentação no Brasil está em constante evolução, refletindo mudanças nos valores e prioridades da sociedade. O consumo de alternativas vegetais tem aumentado, impulsionado por preocupações com a saúde e os altos preços das carnes animais.

Uma pesquisa do Good Food Institute Brasil (GFI Brasil) mostra que 36% dos brasileiros reduziram o consumo de carne vermelha nos últimos 12 meses. Destes, 38% citam a saúde como principal motivo e 35% apontam o custo elevado.

O estudo revela ainda que 26% dos brasileiros das classes ABC consomem carnes vegetais pelo menos uma vez ao mês. Além disso, 21% dos entrevistados buscam reduzir o consumo de produtos de origem animal, adotando uma dieta flexitariana.

Clique aqui para ler o conteúdo completo.

Fonte: https://veganbusiness.com.br/

Foto de Victoria Shes na Unsplash

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Kely Gouveia

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