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TENDÊNCIAS

Food service deve crescer 6,25% em 2025

O food service projeta um crescimento de 6,25% em 2025, com previsão de movimentar R$ 241 bilhões. O dado é do Instituto Foodservice Brasil (IFB) e reforça a recuperação do setor após o impacto da pandemia.

Indústria acelera uso de ingredientes naturais no Brasil

Segundo pesquisa da ANR (Associação Nacional de Restaurantes), em parceria com a consultoria Galunion e a ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), 55% dos operadores já haviam registrado aumento de faturamento no primeiro semestre de 2024. Para 86% deles, houve crescimento da lucratividade.

A expansão reflete tendências como a alta na demanda, a ampliação do delivery, o retorno ao trabalho presencial e a abertura de novos pontos de venda. Para especialistas e operadores, essas movimentações devem se intensificar em 2025.

Alan Parise, diretor de projetos da rede Mais1.Café, avalia que o setor oferece oportunidades relevantes. “O mercado está aquecido, com consumidores em busca de soluções práticas e de qualidade, o que favorece novos modelos de negócio e inovação”, afirma.

Estratégia e posicionamento

Para quem deseja empreender ou expandir no food service, Parise recomenda estudar o comportamento de consumo do público-alvo, analisar o potencial de inovação e avaliar a competitividade do produto.

Entre os modelos em crescimento, ele destaca lojas de conveniência e o formato store in store, que amplia o alcance da marca e otimiza recursos. “A inovação precisa gerar valor — e isso pode vir de tecnologias já consolidadas”, diz.

Soluções como autoatendimento, cashback e sistemas de fidelização são apontadas como formas de melhorar o serviço e garantir a recorrência. “Ferramentas simples, bem aplicadas, podem qualificar a experiência do consumidor”, afirma.

Mesmo com o avanço da tecnologia, o fator humano continua sendo decisivo. Segundo a pesquisa da ANR, 34% dos operadores relatam dificuldades em contratar profissionais qualificados. Para Parise, investir na capacitação da equipe é uma das principais formas de reter talentos e manter a qualidade do atendimento.

Consumo, experiência e sustentabilidade

Empresas da indústria, como a Selmi, enxergam 2025 como um ano de aceleração. A aposta está na combinação entre saudabilidade, sustentabilidade e experiências gastronômicas.

Um levantamento da WW em parceria com a Kantar revelou que 91% dos brasileiros estão focados em melhorar ou manter sua saúde e bem-estar. A resposta da indústria tem sido o desenvolvimento de alimentos mais nutritivos, sem abrir mão da experiência sensorial — com destaque para texturas crocantes, segundo o Conselho de Tendências do Whole Foods Market.

Outro ponto é a busca por flexibilidade no consumo. De acordo com a WGSN, alimentos práticos e versáteis devem ganhar espaço diante da rotina acelerada.

Delivery avança, mas ainda há espaço

O delivery segue como canal essencial: 25% dos operadores afirmam que ele representa até 40% do faturamento. Por outro lado, 11% ainda não oferecem o serviço, o que indica oportunidades para expansão.

Já o vale-refeição perdeu espaço: 31% dos estabelecimentos não o aceitam, e 27% dizem que ele representa entre 11% e 20% da receita. O avanço de métodos como Pix e cartão tem alterado o mix de pagamentos.

Inovar e valorizar o tradicional

O mercado de alimentos orgânicos deve atingir US$ 995,9 bilhões até 2032, segundo a Market Research Future, e segue como aposta estratégica. A inovação de cardápio também é foco: 77% dos operadores estão investindo em novos pratos e sobremesas, de acordo com a Galunion.

Simone Galante, CEO da consultoria, destaca que inovação deve estar conectada ao momento do consumidor. “Produtos acessíveis e experiências de encontro entre pessoas são essenciais após a pandemia.”

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Mesmo assim, receitas tradicionais continuam em alta: 71% dos operadores apostam em pratos clássicos como estratégia para atrair clientes — movimento que pode ganhar força diante de uma possível estabilização da renda e aumento do desemprego.

Para Jean Pontara, consultor especializado no setor, refeições acessíveis no almoço devem manter volume. Ele aponta uma tendência de redução no tíquete médio, com corte de itens como refrigerantes e sobremesas. “O jantar da classe média baixa é o que mais sofre em períodos de inflação. Já as classes A e B mantêm o consumo, mas reduzem a frequência”, analisa.

Fonte: Food Connection
Foto de Ali Inay na Unsplash

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