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Rindecarne: Nestlé lança extensor de carne à base de soja

A Nestlé, maior empresa de alimentos do mundo, lançou no Chile o Rindecarne, um novo produto plant-based sob a marca Maggi. Este extensor de carne, feito à base de proteína de soja temperada, visa atender à crescente demanda por carnes misturadas, oferecendo uma opção acessível e versátil para o consumidor latino-americano.

O Rindecarne é formulado com proteína de soja, farinhas de soja e trigo, e uma combinação cuidadosamente equilibrada de sabores naturais como alho, beterraba e páprica. Complementado por óleo de canola e corante natural de caramelo, o produto destina-se a ser misturado com carne moída, dobrando a quantidade de porções por um custo acessível.

Swen Rabe, chefe do Centro de Tecnologia e Produtos da Nestlé para Alimentos, destacou a importância da inovação para oferecer uma solução nutricionalmente equilibrada e fácil de usar. Segundo ele, o Rindecarne mantém o sabor e a textura familiares da carne moída após ser reconstituído em água por 15 minutos.

Esta não é a primeira incursão da Nestlé em produtos que combinam proteínas vegetais e animais. Em anos anteriores, a empresa lançou outras iniciativas bem-sucedidas, como uma mistura de proteínas vegetais estável em prateleira na América Latina e uma bebida de leite misto para mercados na África Central e Ocidental.

A decisão de introduzir o Rindecarne no mercado chileno vem em resposta a uma mudança significativa nos hábitos alimentares locais. Pesquisas recentes indicam que a redução no consumo de carne vermelha está crescendo, impulsionada por preocupações com saúde e custo entre os consumidores.

Com a popularidade crescente das carnes misturadas, empresas de alimentos de todo o mundo estão explorando novas maneiras de oferecer opções que combinem o melhor dos dois mundos: vegetal e animal.

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Faturamento da indústria plant-based supera R$ 1 bilhão no Brasil

O cenário da indústria plant-based no Brasil está em ascensão. Em 2023, as vendas de substitutos vegetais de carnes e frutos do mar aumentaram em 38% em comparação ao ano anterior, alcançando a marca de 1,1 bilhão de reais, conforme relatório da Euromonitor. Este valor é quase o dobro da projeção inicial para 2025.

Essa evolução representa uma excelente notícia para o meio ambiente. A pecuária, incluindo a produção de soja para ração animal, exerce um grande impacto ambiental. Segundo o Observatório do Clima, 74% das emissões de gases de efeito estufa no país estão relacionadas ao uso da terra.

Gustavo Guadagnini, diretor do The Good Food Institute (GFI) no Brasil, destaca que atualmente 85% das terras aráveis do planeta são dedicadas à produção animal ou à produção de ração para esses animais, como monoculturas de soja e milho.

Com dois eventos importantes no horizonte — a reunião do G20, prevista para novembro, no Rio de Janeiro, e a 30ª Conferência das Partes sobre o Clima, a COP30, em Belém, em 2025 — o Brasil enfrentará pressões para adotar medidas que reduzam o desmatamento. Gustavo enfatiza que a resposta a esse desafio passa pela alimentação.

Clique aqui para ler o conteúdo completo.

Fonte: https://veganbusiness.com.br/
Imagem: Reprodução

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Kely Gouveia

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