IA generativa transforma inovação e sustentabilidade alimentar
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A inteligência artificial generativa está redefinindo a inovação nos sistemas alimentares, com impactos diretos na produtividade, sustentabilidade e saúde pública. Ao analisar grandes volumes de dados e integrar diferentes perspectivas, essa tecnologia pode otimizar a produção de alimentos, reduzir desperdícios e promover práticas mais sustentáveis.
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De acordo com o Capgemini Research Institute, 40% das empresas de alimentos e bebidas já utilizam inteligência artificial, e muitas exploram o potencial da IA generativa. A tecnologia permite maior inclusão no processo decisório, desafiando a concentração de poder no setor e ampliando a diversidade de pensamento.
A IA também pode transformar a agricultura ao analisar dados complexos e recomendar práticas que minimizem impactos ambientais sem comprometer a produtividade. Empresas como a Viamo e a Nuritas já aplicam essa tecnologia para oferecer informações acessíveis e desenvolver ingredientes inovadores, como o PeptiStrong, criado em dois anos com IA, enquanto métodos tradicionais levariam milhões de anos.
Na indústria alimentícia, empresas como NotCo e McCormick & Company usam IA generativa para criar produtos personalizados e desenvolver novos sabores com base em preferências dos consumidores. Na cadeia de suprimentos, gigantes como Walmart já aplicam essa tecnologia para prever demanda, otimizar estoques e reduzir desperdícios.
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Estudos indicam que 68% dos executivos consideram a rastreabilidade digital essencial. Com um terço da comida mundial sendo desperdiçada, a IA pode aprimorar a eficiência da produção e distribuição, garantindo maior segurança alimentar.
Além dos avanços tecnológicos, especialistas alertam para a necessidade de inclusão e governança ética. “Os processos atuais de tomada de decisão não são bons o suficiente”, afirma Yasmin Shmuel, CEO da Klever AI. “Eles custam vidas, sufocam a inovação e perpetuam um sistema que valoriza a conformidade em detrimento da competência.”
A IA generativa já está moldando o futuro da alimentação, e seu impacto dependerá da capacidade do setor em utilizar essa ferramenta para promover inovação, sustentabilidade e acesso equitativo aos alimentos.
Fonte: Forbes
Imagem por aleksandarlittlewolf no Freepik