Carne cultivada chega ao varejo de Singapura
A GOOD Meat marca história ao lançar, nesta quinta-feira (16), seu frango cultivado em versão congelada nos supermercados de Singapura. Com 3% de carne cultivada e 97% de ingredientes vegetais, a iniciativa visa oferecer um produto acessível, mantendo a qualidade.
A tendência de proteínas híbridas ganha força na Ásia, com empresas como ImpacFat e Meatiply desenvolvendo ingredientes cultivados para integração em produtos vegetais. A redução de custos através de formulações híbridas é vista como um passo crucial para a viabilidade e competitividade da carne cultivada no mercado.
O lançamento da GOOD Meat em Singapura proporcionará uma oportunidade para observar a aceitação dos consumidores em relação à carne cultivada. Será interessante avaliar se o sabor e a textura atenderão às expectativas dos consumidores e se eles incorporarão esse novo produto em suas receitas tradicionais.
Este marco histórico também é um convite para refletir sobre o futuro da produção de alimentos e o papel da carne cultivada. Afinal, essa inovação pode representar um momento importante na indústria alimentícia, levantando questionamentos sobre a aceitação e adoção desse produto pelos consumidores.
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Flórida é o 1º estado nos EUA a proibir carne cultivada
O governador Ron DeSantis, assinou um projeto de lei tornando a Flórida o primeiro estado dos EUA a proibir a venda e produção de carne cultivada em laboratório. A legislação foi promulgada durante um evento na Arena dos Pecuaristas do Condado de Hardee, em Wauchula, em 1º de maio, e entra em vigor como um delito de segundo grau a partir de 1º de julho.
DeSantis, ao assinar, expressou seu apoio à agricultura tradicional, destacando que a medida visa proteger os agricultores locais da concorrência representada pelas tecnologias alimentares emergentes. “Estamos lutando contra uma ideologia que, em última análise, quer eliminar a produção de carne nos EUA e ao redor do mundo. No estado da Flórida, deixamos claro: apoiamos a agricultura”, declarou.
Críticos da lei argumentam que a legislação inibe a inovação e limita as escolhas dos consumidores em um setor que está recebendo grandes investimentos globais. Atualmente, os EUA têm 43 empresas envolvidas no desenvolvimento de carnes cultivadas, atraindo mais de 60% dos investimentos globais no setor.
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Fonte: BioEdTech