La Pastina expande e-commerce e prepara primeira loja física
Sob o comando de Juliana La Pastina, a tradicional marca de alimentos importados quer continuar crescendo. A receita inclui e-commerce, nova identidade visual, produtos mais sofisticados e o plano de inaugurar sua primeira loja física este ano.
Com um portfólio com mais de 500 itens alimentícios que chegam a cerca de 3 mil pontos de venda, além de restaurantes, o Grupo La Pastina está entre os cinco maiores importadores de alimentos e bebidas do Brasil.
As mudanças na marca não se limitam à comunicação. Ampliando os canais de venda, a empresa criou no final de 2020 o e-commerce La Pastina. Segundo Juliana, os resultados têm sido surpreendentes — eles podem ser atribuídos a vários fatores:
“Há um crescimento das vendas digitais em quase todos os segmentos, especialmente no vinho. O fato de as pessoas estarem mais tempo em casa contribui para que haja maior interesse em alimentos premium, já que elas não podem ir a restaurantes […] E a La Pastina ser uma marca consolidada também ajudou nessa rápida adesão do consumidor final ao nosso e-coomerce.”
Juliana La Pastina
O próximo passo é aproveitar a força da marca e abrir uma loja própria, a Casa La Pastina. O ponto, na capital paulista, ainda está em estudo. As portas deverão ser abertas até o final do ano.
Em paralelo ao rejuvenescimento e à transformação digital, Juliana pretende agregar ao catálogo de vinhos uma gama superior de produtos.
“Nessa ida da La Pastina para o varejo, eu tenho como um dos objetivos compor um portfólio mais completo, com opções além das que temos atualmente […] Em 2020, a gente viu crescimento em todas as faixas de preço, mas as que mais cresceram foram as duas pontas: de entrada e de maior valor agregado, caso dos vinhos de Bordeaux, por exemplo”.
Juliana La Pastina
Como os de entrada já estão bem cobertos pelo catálogo da La Pastina, é natural que ele cresça justamente na direção dos preços mais altos.