63% das mulheres preferem suplementação a mudar alimentação
O consumo de suplementos vitamínicos no Brasil registrou um aumento significativo de 23,2% entre setembro de 2020 e dezembro de 2022, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad). A tendência levanta questões sobre a importância do acompanhamento profissional para garantir o uso seguro e eficaz desses produtos.
Especialistas destacam que a orientação de profissionais de saúde, como nutricionistas, médicos endocrinologistas ou nutrólogos, é crucial ao considerar a suplementação. Apesar do aumento no consumo, ressalta-se que a obtenção adequada de nutrientes deve ser prioritariamente alcançada por meio de uma dieta equilibrada e estilo de vida saudável.
Um estudo recente realizado pela Famivita revelou que, em diferentes regiões do Brasil, uma parcela significativa da população prefere recorrer a suplementos em vez de modificar seus hábitos alimentares. No Nordeste, 67% dos participantes optam por essa alternativa para atingir metas de saúde, enquanto no Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Sul, as percentagens foram de 61%, 62%, 70% e 56%, respectivamente. A pesquisa, realizada entre 11 e 25 de setembro de 2023, contou com a participação de mais de 2.500 pessoas.
Foco nas mulheres e na suplementação nacional:
Em relação ao perfil de consumo por gênero, o estudo da Famivita destaca que as mulheres lideram a busca por suplementos. Nacionalmente, 63% delas preferem a suplementação à mudança de hábitos alimentares, enquanto entre os homens essa porcentagem é de 52%. Além disso, 35% das mulheres afirmaram estar utilizando suplementos no momento, em comparação com 20% dos homens. A pesquisa também apontou que 80% das mulheres acreditam que os suplementos contribuem para a melhoria da saúde, enquanto entre os homens esse índice é de 52%.
Um dado relevante observado no estudo é o alto índice de mulheres grávidas que fazem suplementação, atingindo 52%, enquanto entre as que estão tentando engravidar, esse número é de 28%.
Suplementação e faixa etária:
A análise por faixa etária revela que, especialmente entre os 30 e 34 anos, 65% dos participantes preferem suplementar a modificar hábitos alimentares. Na faixa dos 18 aos 24 anos, 76% acreditam que os suplementos contribuem para a melhoria da saúde, comparados a 84% na faixa dos 35 aos 39 anos.
Em resumo, o aumento no consumo de suplementos no Brasil reflete uma busca crescente por soluções que possam suprir deficiências nutricionais. Contudo, a necessidade de orientação profissional e a importância de hábitos alimentares saudáveis não devem ser negligenciadas, destacando a importância de equilibrar o uso de suplementos com uma abordagem holística para a saúde.
Você também pode gostar disso:
NRF Big Show: saiba quais as principais tendências para o varejo
Fonte: AL1