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TENDÊNCIAS

Indústria de bebidas se adapta a restrições e novas tendências

A crescente preocupação com os efeitos do consumo de álcool tem levado autoridades e especialistas a reverem suas diretrizes. Pesquisas recentes indicam que não há dose segura para o consumo de bebidas alcoólicas, o que tem impulsionado mudanças na regulação e no comportamento do consumidor.

Bebidas “ready-to-drink” são tendências para 2025

Nos Estados Unidos, o médico-chefe Vivek Murthy sugeriu a inclusão de advertências nos rótulos das bebidas, equiparando os riscos do álcool aos do tabaco. No Canadá, o governo reduziu a recomendação de consumo máximo semanal para apenas duas doses, o equivalente a duas latas de cerveja ou 60 ml de destilado. No Brasil, o setor enfrenta impactos da reforma tributária, que incluiu as bebidas alcoólicas no chamado “imposto do pecado”.

Essas mudanças refletem um movimento global de conscientização. Estudos da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer relacionam o consumo de álcool ao aumento do risco de tumores, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça a necessidade de reduzir o consumo.

O impacto no mercado já é perceptível. A indústria de bebidas tem investido em alternativas sem álcool para atender a um público cada vez mais adepto da moderação. No Brasil, as vendas de cervejas sem álcool cresceram mais de 20% em 2024, ultrapassando 480 milhões de litros. Empresas tradicionais, como a St. James’s Gate Brewery, criadora da Guinness, já lançaram versões sem álcool de suas marcas icônicas.

Ao mesmo tempo, tendências como o movimento sober curious, que incentiva a redução do consumo de álcool, ganham força nas redes sociais e entre os jovens. Em países como Dinamarca e Islândia, o consumo entre adolescentes caiu mais de 50% nas últimas duas décadas.

Mocktails ganham destaque em bares e restaurantes para a geração Z

A indústria de bebidas enfrenta o desafio de se adaptar a esse novo cenário. Modelos históricos, como a Lei Seca nos Estados Unidos no século XX, mostraram que proibições radicais não são eficazes. Alternativas, como regulamentação equilibrada e campanhas de conscientização, podem ser o caminho para um consumo mais responsável sem comprometer a liberdade individual.

Fonte: Veja
Imagem por bublikhaus no Freepik

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