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Tons naturais: o futuro colorido dos alimentos

À medida que a busca por soluções alimentares naturais se intensifica, impulsionada pela pandemia da Covid-19 e pela crescente influência de influenciadores e órgãos reguladores, os corantes naturais estão emergindo como protagonistas na indústria alimentícia. Os consumidores, cada vez mais atentos aos rótulos dos produtos que consomem, priorizam corantes derivados de fontes vegetais.

Inicialmente destacados na fabricação de produtos orgânicos e naturais, os corantes naturais agora se estendem por diversas categorias de alimentos e bebidas, incluindo confeitaria, panificação, laticínios doces e snacks.

O mercado de corantes alimentares naturais, avaliado em US$ 8,20 bilhões em 2023, espera-se que cresça mais de 5,6% ao ano até 2032, ultrapassando os US$ 13 bilhões. Este crescimento é impulsionado pela preferência crescente dos consumidores por produtos naturais e orgânicos, além da crescente consciência sobre os riscos potenciais à saúde associados aos aditivos sintéticos.

A proibição de corantes sintéticos em mercados-chave, como a América do Norte e a Europa, evidencia uma mudança global em direção a alternativas mais seguras e naturais.

A indústria de alimentos enfrenta desafios como coloração atrativa, rótulos limpos, controle de custos e conformidade com regulamentações na aplicação de corantes naturais. No entanto, empresas como a Roha estão desenvolvendo soluções inovadoras que atendem às demandas do mercado global e estão em conformidade com as exigências regulatórias.

A linha Niveous, da Roha, por exemplo, oferece alternativas naturais ao dióxido de titânio, enquanto a linha Futurals oferece ingredientes naturais e estáveis para colorir alimentos sem a necessidade de aditivos.

Com a aplicação de corantes naturais, a percepção do consumidor também está mudando. Cores vibrantes provenientes de fontes naturais estão em alta, especialmente aquelas ideais para compartilhamento em mídias sociais.

O azul está emergindo como uma cor proeminente, refletindo a busca pela natureza e conforto em um mundo estressante. Novos corantes naturais, como o Jungle Blue da Oterra, derivado do jenipapo, estão introduzindo tons azuis inovadores em uma variedade de produtos alimentícios.

Além disso, a Oterra lançou o Simply Brown, um corante natural à base de maçã, oferecendo uma alternativa limpa e livre de alérgenos para corantes artificiais.

Empresas como a Barentz estão expandindo seu portfólio de corantes naturais para atender às demandas de todas as categorias de alimentos e bebidas, oferecendo uma variedade de opções que garantem métodos sustentáveis de extração e estabilidade das cores.

Embora existam desafios, como custos mais altos para a indústria, os corantes naturais estão se tornando uma escolha cada vez mais atraente para os fabricantes, especialmente à medida que os consumidores buscam alimentos e bebidas menos processados e mais saudáveis.

No pós pandemia, a inovação será fundamental para atender às crescentes expectativas dos consumidores por alternativas alimentares mais saudáveis e naturais.

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Fonte: foodinnovation

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