A tendência das superfoods está em ascensão, ganhando espaço tanto nas prateleiras dos supermercados quanto nas dietas dos brasileiros. Segundo pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), 72% dos entrevistados no país afirmaram ter aumentado os cuidados com a alimentação nos últimos anos.

Diante da crescente demanda dos consumidores por uma alimentação saudável, esses alimentos representam uma tendência econômica sólida. Estimativas da The Good Food Institute indicam que o setor de alimentação saudável pode movimentar entre US$ 100 bilhões e US$ 370 bilhões até 2035, evidenciando o potencial desse mercado em constante crescimento.

Esses alimentos, como quinoa, chia, sementes de linhaça, goji berry, espinafre, brócolis, salmão selvagem e açaí, são reconhecidos por sua riqueza em vitaminas, minerais e antioxidantes. A nutricionista Sindy Juliace destaca que a quinoa, por exemplo, é uma excelente fonte de proteína e fibras, enquanto o salmão selvagem é conhecido por suas propriedades de alta qualidade, como ômega-3 e vitaminas do complexo B.

Além de uma nova tendência alimentar, as superfoods representam um estilo de vida mais consciente, integrando bem-estar e proteção ao meio ambiente. Marcio Rossetti, cofundador da Cosi, enfatiza que esses alimentos promovem uma alimentação saudável em sintonia com os princípios de sustentabilidade ambiental.

Mas o que define uma superfood?

São alimentos com alta concentração de nutrientes essenciais para o corpo humano, oferecendo benefícios que vão desde o fortalecimento do sistema imunológico até a melhoria da saúde cardiovascular e cerebral.

Segundo Sindy Juliace, a presença de uma quantidade significativa de macro e micronutrientes por porção é um indicativo de superfood, assim como seu perfil nutricional e biodisponibilidade.

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Fonte: Estado de Minas