A Fralía Cacau Brasil, empresa com sede em Belo Horizonte, anunciou a expansão de sua capacidade produtiva de derivados do cacau. Em apenas sete anos, a empresa aumentou seu faturamento de R$ 5 milhões para R$ 60 milhões, processando e comercializando derivados de cacau.

Até 2026, a Fralía planeja mais do que dobrar o espaço utilizado na fábrica em São Gonçalo do Rio Abaixo, a 90 quilômetros de Belo Horizonte. Serão investidos R$ 15 milhões na expansão, que aumentará a área utilizável de 3 mil para 7 mil metros quadrados e dobrará a capacidade de processamento de cacau de 350 toneladas por mês para 700 toneladas até o final de 2025 e 1.000 toneladas até o final de 2026.

A Fralía adquire 100% do cacau produzido no Norte de Minas Gerais, além de matérias-primas do Norte do Espírito Santo e Sul da Bahia. A empresa oferece variedades de amêndoas de cacau, manteiga de cacau e chocolate em pó para panificadoras e chocolatarias, atendendo às demandas de diferentes setores da indústria alimentícia.

Segundo Matheus Reis, CEO da Fralía, a empresa está otimista com o potencial de crescimento do cultivo de produto no Norte de Minas e continua investindo no desenvolvimento estratégico do negócio para manter seu crescimento no mercado.

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Nos últimos meses, o mercado internacional do cacau tem sido marcado por uma tendência de alta de preços sem precedentes.

Em março deste ano, os contratos de entrega do alimento negociados na Bolsa de Nova York atingiram valores significativamente elevados, com um aumento impressionante de 32,5% em relação ao mês anterior, segundo dados da Valor Data, divulgados pelo site do Globo Rural.

Por que apostar em uma solução alternativa ao cacau?

Essa tendência de alta contínua, que já se estende por 18 meses, representa um desafio significativo para os fabricantes de alimentos, especialmente aqueles que dependem da manteiga de cacau em suas receitas.

Isso porque o aumento dos preços do cacau e da manteiga de cacau impacta diretamente os custos de produção, ameaçando a rentabilidade e a competitividade das empresas do setor alimentício.

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Fonte: https://diariodocomercio.com.br/
Foto de Elena Leya na Unsplash