A Tal da Castanha atinge 38% do mercado vegetal

A Tal da Castanha atingiu 38% de participação em volume no mercado brasileiro de bebidas vegetais, segundo dados da Nielsen IQ para julho de 2025. O resultado reforça a liderança da marca no setor e marca os 10 anos de operação da companhia, que passa por rebranding, amplia o portfólio e fortalece a distribuição nacional.
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O crescimento foi impulsionado pelas embalagens de 1 litro, que expandiram de 6 mil pontos de venda em 2021 para mais de 48 mil em 2025. Desde 2021, a marca ocupa a liderança em vendas e, só em 2024, cresceu 25% — acima da média de 15% registrada pelo mercado.
Fundada pelos irmãos Felipe e Rodrigo Carvalho, a empresa nasceu da incubação pela Amêndoas do Brasil, indústria criada pelo pai dos fundadores. Hoje, integra a holding Positive Company, formada também por Zaya, Plant Power e Possible, em parceria com o Grupo 3corações.
Rebranding em 2025
Para celebrar uma década de operação, a marca passa por reposicionamento estratégico. A nova identidade, desenvolvida por equipe interna e a agência Polar, traz logotipo atualizado, maior legibilidade e embalagens redesenhadas em parceria com a Tetra Pak, com cores inéditas e informações mais claras sobre ingredientes e descarte consciente.
Expansão do portfólio
A Tal da Castanha se consolidou com a linha Original — formulada apenas com água e castanha de caju — e expandiu para opções como Choconuts, Caju+Coco, Caju+Pará e versões Barista. A empresa também investe em formatos infantis (linha Mini) e culinários (linha Cremeria).
Entre os lançamentos recentes estão a bebida vegetal Completo, com 8 g de proteína por porção, e o Condensado de Castanha-de-Caju, alternativa ao leite condensado tradicional.
Sustentabilidade e impacto
A marca atua em parceria com cajucultores no Nordeste em práticas de agricultura regenerativa, manejo orgânico e certificações. São 7.900 hectares impactados com apoio técnico e bonificações.
Desde 2017, compensa 100% de suas embalagens. Em 2024, evitou a emissão de 448,87 toneladas de CO₂e, preservou mais de 14 mil árvores e economizou 16 milhões de litros de água. Um estudo de Avaliação de Ciclo de Vida revelou pegada de carbono de 0,20 kg CO₂e/kg para a bebida Original, índice menor que alternativas lácteas.
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Perspectivas
Para os próximos anos, a companhia aposta na expansão internacional, na digitalização dos canais de venda e na ampliação da Avaliação de Ciclo de Vida para todo o portfólio.
Segundo Rodrigo Carvalho, cofundador e CEO da Positive Company, “chegar aos 10 anos com 38% de participação em um mercado competitivo mostra a consistência da proposta de unir saudabilidade, responsabilidade socioambiental e inovação”.
Fonte: Vegan Business
Imagem: Reprodução