Como a Red Bull se tornou referência global em marketing

Poucas marcas conseguiram transformar tanto a percepção de produto quanto a Red Bull. Mais do que vender um energético, a empresa austríaca criou um ecossistema de marca ancorado em esportes radicais, cultura jovem e ações de marketing integradas globalmente. Hoje, seu modelo é referência em construção de marca e posicionamento.
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O produto nasceu a partir da Krating Daeng, bebida tailandesa consumida por operários e caminhoneiros, redescoberta por Dietrich Mateschitz em uma viagem de negócios. Percebendo o potencial da fórmula, ele se uniu ao fundador original, Chaleo Yoovidhya, e trouxe o conceito para a Europa, adaptando sabor, embalagem e posicionamento.
Apesar de enfrentar resistência inicial e até restrições sanitárias, a Red Bull encontrou seu espaço nas baladas e clubes noturnos da Áustria. O público jovem logo associou a bebida a momentos de performance, resistência e estilo de vida noturno. Isso abriu caminho para uma das estratégias mais sólidas de marketing da indústria: atrelar o produto à emoção.
A empresa fez história ao investir em esportes pouco convencionais, patrocinar atletas radicais e criar eventos próprios — do salto da estratosfera ao breakdance competitivo. Em vez de apostar em campanhas tradicionais, construiu um universo de experiências e conteúdo, promovendo a marca de forma orgânica, aspiracional e altamente compartilhável.
A Red Bull também inovou ao fundar e adquirir times esportivos, como o Red Bull Bragantino no Brasil e a equipe de Fórmula 1 Red Bull Racing. Assim, passou a controlar o ambiente onde a marca é exibida, potencializando sua visibilidade em escala global.
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Atualmente, a empresa opera em 171 países e vende bilhões de latas por ano. Seu case mostra que marketing não é apenas sobre comunicação — é sobre criar um universo de valor em torno de um produto simples. E, no caso da Red Bull, esse universo foi construído com ousadia, consistência e visão estratégica.
Fonte: G4 Educação
Foto de Luis Domínguez na Unsplash