Indústria 4.0 avança no setor de alimentos e bebidas
A Indústria 4.0 já se tornou um vetor estratégico para fabricantes de alimentos e bebidas, impulsionando eficiência, sustentabilidade e decisões orientadas por dados. Um dos exemplos recentes é a parceria entre Siemens e Greylogix, que desenvolveu a Grey Beer, microcervejaria-modelo totalmente digitalizada que demonstra como a digitalização pode beneficiar negócios de diferentes portes.
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Modelos digitais e eficiência operacional
No projeto, a Siemens integrou tecnologias de gêmeos digitais, sensores inteligentes e softwares de automação para permitir que todo o processo produtivo fosse simulado e otimizado antes da montagem física.
Segundo Diego Cadete, head da vertical de Alimentos e Bebidas da Siemens, a Indústria 4.0 reduz gargalos, diminui desperdícios e facilita ajustes sem a necessidade de interromper a operação.
A companhia tem ampliado sua oferta para o setor conectando equipamentos industriais, sistemas de gestão e ferramentas de análise. Esse ecossistema, afirma Cadete, fortalece a tomada de decisão baseada em dados, amplia a eficiência energética e melhora a rastreabilidade na cadeia de valor.
Indústria 4.0 como ferramenta de aprendizado
Para Renato Leal, sócio-fundador da Greylogix, a Grey Beer cumpre também um papel educacional. A microcervejaria funciona como vitrine viva da Indústria 4.0, mostrando como a digitalização pode elevar produtividade, reduzir perdas e melhorar a qualidade final.
A iniciativa reforça uma diretriz crescente no mercado: tornar tecnologias avançadas acessíveis também para pequenas e médias fábricas.
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Digitalização como caminho para o futuro
A parceria entre Siemens e Greylogix evidencia a democratização da automação industrial. Se antes soluções de alto nível estavam restritas aos grandes players, agora ganham espaço em operações menores que buscam competitividade.
Com projetos como o da Grey Beer, a Indústria 4.0 consolida seu papel como motor de transformação do setor de alimentos e bebidas, apoiando empresas na transição para processos mais integrados, previsíveis e sustentáveis.
Fonte: Forbes Brasil
Foto de Roberta keiko Kitahara Santana na Unsplash
