No Brasil, produção de grãos deve crescer 26% em dez anos
O Brasil deve atingir uma produção de 378 milhões de toneladas de grãos até 2034, marcando um crescimento de 26% em relação à safra atual, de acordo com as projeções do Ministério da Agricultura (Mapa). A soja seguirá como a cultura mais representativa, impulsionando a expansão agrícola nacional ao lado de milho, algodão, arroz e feijão.
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Esse aumento de produção é significativo, especialmente porque ocorrerá sem expansão expressiva da área plantada. Segundo especialistas do Mapa, a projeção positiva se deve a uma combinação de fatores: o avanço contínuo da tecnologia no campo, a adoção de práticas agrícolas mais eficientes e o manejo sustentável dos recursos naturais. A intensificação da agricultura de precisão, o uso de sementes geneticamente aprimoradas e a modernização da irrigação são alguns dos elementos que sustentam essa perspectiva de crescimento.
O cenário projetado destaca o papel do agronegócio brasileiro como um dos maiores pilares da economia nacional e um dos principais atores no mercado global de alimentos. Com desafios como mudanças climáticas e flutuações de mercado, o setor agrícola tem investido fortemente em inovação para aumentar a resiliência das culturas e otimizar a produtividade.
A soja, que domina as exportações brasileiras, deve continuar liderando, apoiada por uma cadeia produtiva bem estruturada e constante demanda internacional. O milho, outro componente essencial, segue com boas expectativas, especialmente devido à crescente necessidade de grãos para alimentação animal e biocombustíveis. O algodão, arroz e feijão também estão previstos para manter sua importância, com um foco maior na sustentabilidade e na rentabilidade para os produtores.
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Além disso, o aumento da produção de grãos traz consigo implicações econômicas e sociais. A geração de empregos diretos e indiretos no campo, o fortalecimento das exportações e o estímulo à infraestrutura logística são alguns dos impactos esperados. O agronegócio brasileiro, além de consolidar sua posição no mercado mundial, se apresenta como um setor que pode atrair investimentos estratégicos, tanto nacionais quanto internacionais, especialmente em tecnologias agrícolas e práticas sustentáveis.
Fonte: Revista Oeste
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