A Danone fez outro investimento em uma start-up de laticínios não convencionais, comprando uma participação na Imagindairy, empresa de laticínios sem origem animal.

A Imagindairy, com sede em Israel, criada em 2020, fabrica seus produtos por meio de uma técnica chamada fermentação de precisão.

Os termos financeiros do investimento da Danone, feito por meio de seu braço interno de empreendimentos corporativos Danone Manifesto Ventures, não foram divulgados.

“Imagindairy está totalmente alinhada com o objetivo da Danone Manifesto Ventures de trabalhar com empresas de alimentos e bebidas voltadas para a missão que estão criando um futuro saudável e sustentável […] A empresa está desenvolvendo novas tecnologias que podem criar proteínas lácteas por meio de fermentação de precisão. Dada a sua forte abordagem orientada para a pesquisa, acreditamos que a Imagindairy tem o poder de ser uma empresa de sucesso neste espaço emergente. Estamos ansiosos para desenvolver projetos de colaboração estratégica com a Imagindairy para aprender mais sobre este espaço pioneiro”.

Danone.

Em uma declaração publicada no LinkedIn, a Imagindairy disse: “Na Imagindairy, acreditamos muito que a mudança será feita unindo forças com líderes da indústria, como a Danone, que compartilham nossa visão de criar um futuro saudável e sustentável. O negócio da Danone está enraizado na ciência e na pesquisa, o que torna esse investimento um marco importante para nossa empresa”.

No início deste mês, a Danone anunciou que havia investido na Wilk Technologies, fabricante de laticínios e fórmulas infantis à base de células.

A Wilk, com sede em Israel, produz leite materno humano e leite animal cultivados em células. A empresa de capital aberto tem vários pedidos de patente, e uma patente aprovada, sobre processos de produção de laboratório que replicam as células produtoras de leite de humanos e outros mamíferos.

Em fevereiro, a Imagindairy estava entre as nove empresas que formaram a Precision Fermentation Alliance para “servir como uma voz da indústria e convocadora global para a indústria de fermentação de precisão”.

Os objetivos da aliança serão “desenvolver o acesso ao mercado e a capacidade de operar e comercializar produtos de forma eficaz, envolvendo-se com os reguladores” e “desbloquear financiamento público e parcerias público-privadas para acelerar o crescimento da indústria”.

A gigante francesa de laticínios participou de uma rodada de financiamento da Série A de US$ 7 milhões para a Symbrosia , uma empresa americana por trás de um produto de ração à base de algas marinhas que reduz drasticamente as emissões de metano do gado.

A start-up fabrica o aditivo de algas marinhas SeaGraze, que reduz as emissões de metano do gado.