Entidades pedem veto ao projeto sobre rotulagem de plant-based

O The Good Food Institute (GFI Brasil), a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) e a Associação Brasileira de Alimentos Alternativos Base Planta solicitaram ao governador de São Paulo o veto integral ao Projeto de Lei que restringe rotulagem de alimentos plant-based.

Aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em 27 de junho, o projeto proíbe que produtos análogos de origem vegetal, como nuggets e hambúrgueres plant-based, utilizem a palavra “carne” e seus derivados nas embalagens.

Os defensores do veto argumentam que a justificativa do documento é equivocada. O projeto alega que o consumo de alimentos plant-based ocorre de maneira equivocada pelo consumidor, e não de uma escolha consciente, uma premissa que os críticos afirmam ser infundada e sem evidências.

O consumo global de alimentos plant-based cresce continuamente, indicando uma escolha deliberada e informada dos consumidores por alternativas vegetais. Produtos plant-based destacam em seus rótulos a ausência de ingredientes de origem animal, visando precisamente o público que busca esse tipo de alimentação.

Segundo as organizações, a restrição de rotulagem falha em seu objetivo principal, como também desalinha o regulamento estadual das discussões ao nível federal. A medida pode reduzir a competitividade da indústria, complicar a operação das empresas e resultar em futuros litígios relacionados à liberdade econômica.

A carta aberta das organizações está disponível aqui para leitura e compartilhamento.

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O BHBFood, parte do ecossistema de inovação e geração de negócios da consultoria Equilibrium Latam, lançou o e-book “A Evolução do Mercado Plant-Based no Brasil”, abordando o crescimento, inovações e as principais tendências do setor de alimentos e bebidas à base de plantas. O conteúdo pode ser baixado gratuitamente neste link.

Desde 2019, o mercado brasileiro de produtos plant-based tem se destacado. Alimentos com aparência, textura e sabor semelhantes aos produtos de proteína animal, como carnes, peixes, frangos e laticínios, passaram a ocupar as gôndolas dos supermercados, além de lojas especializadas.

Segundo o relatório da Euromonitor, em 2023, as vendas desses substitutos vegetais aumentaram 38% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 1,1 bilhão.

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Fonte: https://veganbusiness.com.br/
Imagem: aleksandarlittlewolf on Freepik