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Indústria de alimentos fatura R$ 1,3 tri e gera 72 mil vagas

A indústria brasileira de alimentos movimentou R$ 1,277 trilhão em 2024, mantendo-se pela terceira vez consecutiva acima da marca de R$ 1 trilhão. O setor representou 10,8% do PIB nacional, com 72% da receita proveniente do mercado interno e o restante das exportações.

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Responsável por 25% das vagas geradas pela indústria de transformação no ano, o setor criou 72 mil empregos formais diretos e cerca de 360 mil postos ao considerar os efeitos indiretos. Um em cada dez trabalhadores no país atuava direta ou indiretamente na cadeia produtiva de alimentos.

Mesmo sob pressão dos custos, a produção cresceu. Foram transformadas 283 milhões de toneladas de alimentos – um avanço de 3,2%. A indústria processou 68% da produção da agricultura familiar, com destaque para leite (MG), aves (SC), café (ES), cacau (BA) e mandioca (PA).

“O desempenho foi positivo mesmo com os desafios, impulsionado pela valorização do mercado interno e pelas exportações recordes”, afirma João Dornellas, presidente executivo da ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos).

O consumo interno foi beneficiado pela alta de 6% na massa salarial real. Os setores que mais cresceram foram food service (+10,4%) e varejo alimentar (+8,8%).

A indústria também intensificou os investimentos. Dos R$ 120 bilhões previstos até 2026, já foram aplicados R$ 74,7 bilhões nos dois primeiros anos, destinados à expansão e modernização.

No comércio exterior, o Brasil consolidou sua liderança como maior exportador mundial de alimentos industrializados desde 2022. Em 2024, as exportações somaram US$ 66,3 bilhões (+6,6%), com 80,3 milhões de toneladas embarcadas (+10,4%).

Principais mercados:

  • Ásia (38,7% do total, com a China respondendo por 14,9%)
  • Liga Árabe (18,9%)
  • União Europeia (12,6%)

Produtos mais exportados:

  • Proteínas animais: US$ 26,2 bilhões
  • Açúcar e derivados: US$ 18,9 bilhões
  • Produtos de soja: US$ 10,7 bilhões

O desempenho foi favorecido pelo crescimento da economia global (3%), inflação sob controle e novos acordos sanitários. O Brasil também ampliou sua rede de adidos agrícolas, passando de 29 para 40 postos internacionais.

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Apesar dos bons resultados, o setor enfrentou pressões nos custos, com alta nas commodities e nos insumos: energia (+10%), diesel (+7%) e gás (+6%). Eventos climáticos como estiagens e enchentes no RS também impactaram a produção. Ainda assim, a inflação dos alimentos industrializados ficou em 7,7%, abaixo do aumento de 9,3% nos custos.

“Os investimentos da indústria ajudaram a suavizar os impactos para o consumidor”, conclui Dornellas.

Fonte: Exame
Imagem: Freepik

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