O Brasil conquistou o posto de maior exportador mundial de alimentos industrializados em volume, atingindo a marca de 72,1 milhões de toneladas, superando os Estados Unidos, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).

Esse crescimento expressivo de 11,4% em relação a 2022 e 51,8% em relação a 2019 posiciona o país como protagonista no cenário global. Além disso, o setor gera aproximadamente 2 milhões de empregos formais e diretos, impactando positivamente outros 10 milhões na cadeia produtiva.

Os setores mais destacados em valor incluem proteínas animais (US$ 23,6 bilhões), açúcares (US$ 16 bilhões), farelos de soja (US$ 12,6 bilhões), óleos e gorduras (US$ 3,6 bilhões), e preparados de vegetais e sucos (US$ 2,9 bilhões).

Segundo João Dornellas, presidente da ABIA, o Brasil se destaca como fornecedor global de alimentos desde o início da pandemia, evidenciando a robustez da indústria alimentar brasileira, que investe em tecnologia e possui capacidade de expansão para atender tanto ao mercado interno quanto ao externo.

Apesar dos números positivos, Dornellas ressalta um desafio crucial para o setor: esclarecer uma classificação equivocada de alimentos que tem sido utilizada no Brasil.

A indústria de alimentos brasileira, responsável pelo processamento de 58% do valor da produção alimentar nacional, alcançou um faturamento impressionante de R$ 1,075 trilhão em 2022, representando 10,8% do PIB do país. Esses números expressivos foram impulsionados pela produção de mais de 250 milhões de toneladas de alimentos em diversas categorias.

Fonte: Notícias Agrícolas

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