Pequi em pó amplia uso na indústria de alimentos a farmacêutica

Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveram uma nova versão do pequi em pó, com potencial de uso na gastronomia, na indústria farmacêutica e na cosmética. O produto é resultado de um processo de microencapsulação por spray drying, técnica já utilizada para outras frutas e que garante maior durabilidade, facilidade de transporte e armazenamento.
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O estudo foi conduzido pelos professores Flávio Alves da Silva e Júlio César Briceno, em parceria com o engenheiro de alimentos Roberto Braz da Silva. A pesquisa reforça a valorização de recursos naturais do Cerrado e contribui para a bioeconomia, ao transformar o pequi em um ingrediente versátil, funcional e com menor desperdício.
Segundo os pesquisadores, o pequi em pó mantém os compostos bioativos da fruta, como vitamina A e antioxidantes, e apresenta um sabor mais suave — característica que pode atrair consumidores não habituados ao gosto intenso da polpa fresca.
Na culinária, pode ser utilizado em receitas doces e salgadas, ampliando o acesso a seus benefícios nutricionais. No setor farmacêutico, é avaliado como ingrediente em suplementos e medicamentos voltados para inflamações e distúrbios metabólicos. Já na indústria cosmética, seu uso se estende a fórmulas de hidratantes, protetores solares e cremes anti-idade.
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Entre as propriedades reconhecidas da polpa e do óleo de pequi, destacam-se:
- Ação antioxidante, que combate os radicais livres
- Efeito anti-inflamatório e neuroprotetor
- Contribuição para a saúde cardiovascular, pela presença de ácidos graxos insaturados
- Riqueza em carotenoides, como o β-caroteno, que beneficiam visão e pele
- Potencial de apoio à imunidade e à recuperação muscular
Fonte: Agro 2
Imagem: Reprodução