Startup israelense vai produzir proteína doce no Brasil
A Amai Proteins, startup israelense especializada em soluções para redução de açúcar em alimentos, anunciou a construção de sua primeira fábrica no Brasil. O investimento, estimado em até US$ 125 milhões, posiciona o país como plataforma exportadora da proteína Sweelin, que promete reduzir entre 40% e 70% o teor de açúcar em alimentos e bebidas.
Fibras alimentares impulsionam redução de açúcar na indústria
A escolha do Brasil levou em conta a oferta abundante e competitiva de açúcar, principal matéria-prima para a produção da proteína, e a proximidade com usinas, que também podem fornecer energia. Cada quilo de Sweelin, produzido a partir de fermentação com leveduras, substitui até três toneladas de açúcar.
“A proximidade com as usinas facilita tanto o abastecimento de matéria-prima quanto a logística de energia, garantindo constância no fornecimento aos nossos clientes globais, como PepsiCo e Danone”, afirmou Ilan Samish, fundador da Amai Proteins.
A startup está em busca de investidores para financiar o projeto, com meta de captar US$ 100 milhões em uma rodada de capital de risco liderada pela Harpia Capital. Os recursos serão destinados à construção da fábrica, pesquisa e desenvolvimento, e à comercialização do Sweelin, já aprovado nos Estados Unidos e aguardando liberação em Singapura e outros mercados.
Sweegen inova e desenvolve alternativas de açúcar
O Sweelin pode ser aplicado em diversos produtos, como bebidas, molhos, laticínios e barras energéticas, sem comprometer o sabor original. Segundo Samish, a proteína é uma alternativa competitiva e sustentável, que atende às exigências da indústria alimentícia moderna. “Nossa proposta não é eliminar o açúcar, mas reduzi-lo de forma significativa, mantendo o sabor que os consumidores conhecem e apreciam”, concluiu o executivo.
Fonte: TheAgriBiz
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