Sweegen inova e desenvolve alternativas de açúcar
A empresa norte-americana Sweegen está utilizando uma tecnologia inovadora de proteína doce para criar alternativas ao açúcar. A linha de sabores Sweetensify da empresa usa brazzeína, uma proteína da fruta oubli da África Ocidental. A brazzeína é 500 a 2000 vezes mais doce que o açúcar, isenta de calorias e possui excelente estabilidade ao calor. Além disso, ela amplia e intensifica outros sabores, como o umami.
Os produtos Sweetensify combinam brazzeína com outras proteínas doces, como a tawmatina II, ajudando a reduzir o teor de açúcar sem comprometer o sabor. Em testes cegos, participantes não encontraram diferença significativa entre refrigerantes feitos com açúcar e versões reduzidas de açúcar com Sweetensify. Esses adoçantes são adequados para bebidas energéticas, coquetéis, chocolate e cereais.
O interesse pela brazzeína está crescendo. O grupo Novel Foods, de Abu Dhabi, anunciou a construção de um centro de produção biotecnológica de US$ 500 milhões para produzir brazzeína usando fermentação de precisão, contornando a dificuldade da colheita de bagas oubli em locais remotos.
Outros adoçantes inovadores incluem o produto da MycoTechnology, feito de proteína doce de trufas de mel, e o adoçante zero calorias da Elo Life, feito de melancias.
“O Sweetensify™ não apenas substitui a doçura, mas a expressão de sabor é substancialmente melhor do que qualquer tecnologia anterior. Estamos trabalhando em uma bioquímica que outros simplesmente não conseguem acompanhar”, afirma Casey McCormick, VP de Inovação Global da Sweegen.
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Em outubro de 2022, a nova legislação de rotulagem entrou em vigor no Brasil, exigindo o selo frontal em produtos que contém alto teor de açúcar adicionado, gordura saturada e/ou sódio.
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Neste contexto, limitar a ingestão de açúcar ganhou significativa relevância para 86% dos brasileiros entrevistados, conforme apontado pela pesquisa Atlas, realizada pela Ingredion, líder global de soluções em ingredientes.
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Fonte: veganbusiness.com.br