O e-commerce de alimentos e bebidas no Brasil movimentou R$ 16 bilhões em 2024, com crescimento de 18,4% em relação ao ano anterior, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O desempenho positivo consolida o setor como um dos mais dinâmicos dentro do comércio eletrônico nacional.

Indústria de alimentos e bebidas foca em vendas online

A expansão reflete mudanças permanentes nos hábitos de consumo, aceleradas pela pandemia. Dados da NielsenIQ indicam que 60% dos brasileiros já compram alimentos online, impulsionando a digitalização de um setor tradicionalmente dominado pelo varejo físico.

Com o aumento do uso de smartphones e a busca por conveniência, consumidores passaram a priorizar plataformas que oferecem agilidade, segurança e variedade. Para as empresas, isso representa a necessidade de aprimorar a experiência digital e adaptar a logística para produtos perecíveis.

Logística como desafio estratégico

A entrega rápida e com controle de temperatura é essencial para garantir a qualidade de alimentos frescos e bebidas. Ainda de acordo com a ABComm, 30% dos consumidores abandonam o carrinho de compras por causa do prazo de entrega, o que reforça a importância de operadores logísticos especializados e embalagens adequadas.

Personalização como diferencial competitivo

A personalização tornou-se uma estratégia-chave. Segundo a McKinsey, 71% dos consumidores esperam uma experiência customizada. Com base em dados de navegação e compras anteriores, empresas estão oferecendo desde recomendações personalizadas até serviços de assinatura e promoções direcionadas.

Sustentabilidade em alta nas preferências

A preocupação com práticas ambientais também influencia o comportamento de compra. Pesquisa da NielsenIQ mostra que 73% dos brasileiros estariam dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis. Embalagens biodegradáveis, alimentos orgânicos e opções veganas ganham espaço nas prateleiras virtuais.

Inovação tecnológica e redes sociais impulsionam vendas

O setor tem apostado em inteligência artificial para prever demandas, otimizar estoques e sugerir produtos. Ferramentas como chatbots e assistentes virtuais também aprimoram o atendimento ao cliente. Já o social commerce, com destaque para plataformas como Instagram e TikTok, transforma redes sociais em canais diretos de vendas e relacionamento com o consumidor.

Setor de alimentos impulsiona crescimento do e-commerce

Projeções indicam crescimento contínuo

A expectativa da ABComm é que o segmento de alimentos e bebidas cresça, em média, 15% ao ano até 2025. Para manter o ritmo, as marcas precisarão investir em inovação, sustentabilidade e personalização, além de garantir eficiência logística.

A consolidação do e-commerce no setor representa uma transformação duradoura no mercado brasileiro. Empresas que souberem se adaptar às novas demandas e preferências dos consumidores terão mais chances de se destacar nesse cenário competitivo.

Fonte: www.ecommercebrasil.com.br
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