A Heineken está direcionando suas estratégias para atrair a geração Z, investindo em bebidas saudáveis e práticas de ESG (ambiental, social e governança). A empresa firmou uma parceria com a Better Drinks, conhecida pela Baer Mate, adquirindo uma participação minoritária em troca de benefícios operacionais e de escala.

“Com a Better Drinks, buscamos trazer mais propósito às nossas inovações. Acreditamos em colaboração, não em verticalização. Entramos com nossa cervejaria e distribuição, e eles nos deram uma participação relevante nas suas marcas”, afirmou Mauricio Giamellaro, presidente da Heineken.

A colaboração adiciona seis novas bebidas ao portfólio da Heineken: Praya, Baer Mate, Mamba Water, Vivant, F!VE e Vermelhão. Além disso, a Heineken estabeleceu uma aliança com a Central Única das Favelas (Cufa) para expandir sua presença em comunidades brasileiras, sem aquisição de participação no negócio.

Essas parcerias refletem a demanda do mercado por produtos mais saudáveis, não relacionadas diretamente ao potencial aumento de preços das bebidas alcoólicas devido ao “imposto do pecado”.

O mercado brasileiro de bebidas alcoólicas deve gerar uma receita de US$ 22,8 bilhões em 2024, com um crescimento de 2,4% em relação ao ano anterior, segundo a consultoria Statista. O consumo per capita é projetado para 28,05 litros, em linha com a média global.

Desde 2010 no Brasil, após adquirir a divisão de cervejas do Grupo FEMSA e, posteriormente, a Brasil Kirin Holding em 2017, a Heineken se tornou a segunda maior empresa do setor no país.

Iniciativas de sustentabilidade

Para reforçar sua estratégia sustentável, a Heineken se uniu à Ambipar, investindo R$ 150 milhões para reciclagem de vidro, sendo a primeira do setor a fechar tal parceria. “Vamos construir plantas em Pernambuco, Bahia e Espírito Santo, com mais três unidades em 2025 e outras três em 2026, processando até 500 mil toneladas de vidro por ano”, disse Felipe Cury, CEO da Ambipar Triciclo.

A empresa também colaborará com a Rizoma Agro, liderada por Pedro Paulo Diniz, para criar uma floresta de 800 hectares ao redor de sua fábrica em Itu, promovendo a resiliência hídrica essencial para a produção de cerveja. Além disso, planeja aumentar o uso de energia renovável até 2030, em parceria com a Ultragaz, da Raízen.

“Queremos ser a melhor cervejaria do Brasil, e não a maior”, conclui Giamellaro.

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Sem álcool: bebidas alternativas criam mercado de US$ 10 bilhões

Para compreender a crescente dicotomia nos hábitos de consumo de bebidas no Reino Unido, é necessário começar pelo primeiro mês do ano. Apesar de o país ser reconhecido por seus pubs e martinis, Londres se destacou como o local de lançamento da campanha Janeiro Seco, em 2013.

Atualmente, o Reino Unido emerge como um líder global na produção de bebidas adaptogênicas, uma categoria não alcoólica que procura replicar não apenas o sabor e a sensação na boca, mas também os efeitos associados às bebidas alcoólicas.

As bebidas adaptogênicas, impulsionadas tanto pelo movimento de curiosos em relação à sobriedade quanto pelo foco em saúde e bem-estar, são enriquecidas com vegetais naturais como ginseng, proporcionando diversos benefícios, como a redução dos níveis de estresse e aprimoramento das capacidades cognitivas, conforme indicam estudos.

O mercado global de adaptógenos está em franca expansão, ultrapassando a marca de US$ 10 bilhões em 2022, com a previsão de quase dobrar, atingindo aproximadamente US$ 19 bilhões até 2032, segundo dados da Global Market Insights (GMI).

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Fonte: www.terra.com.br

Foto de Timothy Hales Bennett na Unsplash