O mercado vegano, avaliado em US$ 19,7 bilhões em 2020, está projetado para ultrapassar US$ 36,3 bilhões até 2030, segundo estudo da Allied Market Research. Esse crescimento exponencial é corroborado por um levantamento encomendado pela CNN Brasil ao Ministério da Economia, que revelou um aumento de 500% no número de empresas abertas com o termo “vegano” no nome ao longo da última década.

O Brasil, por sua vez, está se destacando nesse cenário. Estima-se que o mercado vegano brasileiro cresça a uma taxa anual de aproximadamente 40% nos próximos anos, impulsionado pelo maior acesso à informação sobre os benefícios de uma alimentação baseada em vegetais e pelo surgimento de novas opções de produtos veganos.

Essa tendência reflete a crescente busca da população por alternativas sustentáveis e conscientes. Cada vez mais, os consumidores demonstram interesse em adotar um estilo de vida mais saudável e amigo do meio ambiente.

Um exemplo desse movimento é o Veganuary, uma campanha realizada em janeiro pela organização sem fins lucrativos do Reino Unido, que registrou um aumento de adeptos nos últimos anos, ultrapassando a marca de 700 mil participantes em diversos países, com exceção da Coreia do Norte.

Mercado vegano brasileiro

Diante dessa crescente demanda, o veganismo emerge como uma indústria bilionária em expansão. Nesse contexto, a Naveia, uma das principais marcas brasileiras de laticínios vegetais, se destaca. Fundada em novembro de 2020 por Alex Soderberg e Felipe UFO, a empresa busca não apenas oferecer produtos de qualidade, mas também promover uma mudança positiva no mundo, utilizando o leite de aveia como sua principal ferramenta.

Com um portfólio diversificado que inclui produtos como Deleite Vegetal Original, Barista, Achocolatado, entre outros, a Naveia conquistou espaço nos mercados, cafeterias, restaurantes e até mesmo no varejo online, oferecendo opções saborosas e livres de ingredientes de origem animal.

Além de seu compromisso com a qualidade e inovação, a Naveia se destaca por sua postura ativista. A empresa é carbono negativo e mantém a Floresta Naveia, um projeto de reflorestamento no sul de Minas Gerais, que não só contribui para a redução do CO2, mas também promove a biodiversidade e gera empregos locais.

Como uma empresa certificada como “Empresa B” e engajada em causas sociais e ambientais, a Naveia exemplifica o potencial de um negócio que não apenas prospera comercialmente, mas também busca impactar positivamente a sociedade e o meio ambiente.

Enquanto isso, dados recentes apontam para uma mudança significativa nos hábitos alimentares dos brasileiros. Pesquisas realizadas pelo The Good Food Institute indicam que o setor plant-based cresceu 42% em 2022, alcançando um faturamento de R＄ 821 milhões, com expectativas de ultrapassar a marca de R＄ 1 bilhão em vendas no varejo.

Além disso, estudos revelam que a preocupação com a saúde é um dos principais motivos para a redução do consumo de carne, com 67% dos brasileiros entrevistados diminuindo seu consumo, de acordo com levantamento financiado pelo GFI.

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