A Typcal lançou em São Paulo o primeiro hambúrguer híbrido da América Latina. Produzido a partir da mistura inovadora de 50% micélio (raiz de cogumelo) e 50% blend de carne bovina, a novidade está disponível na Burger X SP, hamburgueria que atende toda a capital paulista por meio do Ifood.

“Nossa intenção é oferecer o melhor dos dois mundos ao consumidor”, explica Paulo Ibri, CEO da Typcal. “Com esse produto, mantemos o sabor e a textura característicos da carne, porém com 50% menos gorduras e 50% menos colesterol“, completa.

E os benefícios desse novo produto vão além do aspecto nutricional. Ibri destaca que o hambúrguer híbrido é um passo importante para fortalecer o conceito do flexitarianismo, uma dieta baseada principalmente em vegetais, mas que ocasionalmente inclui carne ou outros produtos de origem animal.

“Estamos ajudando as pessoas a comerem de forma mais saudável e sustentável, sem abrir mão do prazer e indulgência que um bom hambúrguer proporciona“, enfatiza.

Como surgiu a ideia de desenvolver um hambúrguer híbrido?

Ibri explica que a inspiração foi conceito da empresa de levar mais saudabilidade para as pessoas, sem abrir mão do prazer de comer. ” As pessoas estão cada vez mais preocupadas com alimentação mais equilibrada, mas muitos não conseguem ainda cortar o consumo de proteína animal. Porém, se pudermos reduzir em 50% já temos grandes ganhos para nosso corpo e para o planeta”, pontua.

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Mas o que exatamente é flexitarianismo?

Este termo se refere a um padrão alimentar associado à redução do consumo de alimentos de origem animal, sem que estes sejam excluídos completamente da dieta. Partindo dessa definição, 28% dos brasileiros já se consideram flexitarianos, sendo esse público majoritariamente composto por mulheres – mais especificamente, 31% delas se encaixam nessa categoria (GFI, 2022).

Adicionalmente, segundo a pesquisa realizada pela Academia da Nutrição em 2022, 74% dos nutricionistas notaram um aumento no número de pacientes que reduziram o consumo de carne, ao longo dos dois anos anteriores. A partir destas pesquisas evidenciando uma tendência, fica clara a necessidade do consumidor flexitariano em dispor de uma maior variedade de opções plant-based, obrigando a reivenção da indústria alimentícia.

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Foto: Divulgação