A Nestlé divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2024, destacando um crescimento orgânico de 1,4% nas vendas. O CEO da empresa, Mark Schneider, observou que o crescimento real foi de -2,0%, influenciado pela baixa demanda dos consumidores, principalmente na América do Norte, e por restrições temporárias no fornecimento de vitaminas, minerais e suplementos.

“Esperávamos um início de ano lento e observamos uma forte recuperação no crescimento real no segundo trimestre, com boas perspectivas para o restante do ano. Uma ampla gama de iniciativas de crescimento em todo o Grupo já está começando a dar resultados”, afirmou Schneider.

O crescimento orgânico foi impulsionado pela Europa e pelos mercados emergentes, compensando a redução das vendas na América do Norte. Nos mercados desenvolvidos, o crescimento orgânico foi de -0,4%, enquanto nos mercados emergentes foi de 4,1%, liderado pela precificação.

Schneider destacou os esforços na América do Norte, com intensificação da inovação e atividades comerciais, especialmente em alimentos congelados. Ele também mencionou o progresso na integração do negócio de vitaminas, minerais e suplementos da Nestlé Health Science, prevendo um ponto de inflexão no segundo trimestre.

No varejo, o crescimento orgânico das vendas permaneceu robusto, enquanto as vendas online cresceram significativamente, representando 17,4% do total de vendas do Grupo. O crescimento orgânico dos canais fora de casa foi de 2,0%.

Os desinvestimentos líquidos reduziram as vendas, principalmente devido à criação de uma joint venture para o negócio de pizzas congeladas na Europa. O impacto cambial foi negativo, resultando em uma diminuição de 5,9% nas vendas reportadas, totalizando 22,1 bilhões de francos suíços.

Schneider reiterou as principais prioridades da Nestlé, incluindo excelência operacional, expertise em ciência e nutrição, e impulso do crescimento com marcas bilionárias. Ele confirmou as perspectivas para 2024, prevendo um crescimento orgânico das vendas de cerca de 4% e um aumento moderado na margem de lucro operacional subjacente, com um aumento esperado no lucro por ação nas moedas constantes entre 6% e 10%.

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Fonte: https://www.supervarejo.com.br/
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