Supermercado brasileiro começa a aceitar criptomoedas como pagamento

A rede Shibata, de São José dos Campos, é sócia da Wiboo, criadora da criptomoedas WiBX, que a partir dessa semana, pode ser usadas para compras nos 27 supermercados da empresa.
Comprar um pacote de cinco quilos de arroz por 444 WiBX (R$ 20) ou um quilo de tomate por 138 WiBX (R$ 6,22) pode causar estranheza à maioria dos consumidores que conferem os preços nas gôndolas dos supermercados. Impacto que já não surpreende os clientes de uma das lojas da rede Shibata de supermercados em São José dos Campos (SP), que utiliza a criptomoeda como forma de pagamento.
Na unidade do Shibata onde, por exemplo, o quilo da coxa e sobrecoxa custava 276 WiBX (R$ 12,90) no início de março, o criptoativo também está na boca dos caixas ao questionarem os clientes em relação à forma de pagamento, conforme noticiou o Uol.
A rede de supermercados é uma das sócias da startup Wiboo, criadora do WiBX, o que envolveu um aporte de R$ 15 milhões na empresa de tecnologia pelo Shibata no ano passado. O que permitiu a expansão da plataforma e de sua moeda-base por todo o Brasil.
Os pagamentos em WiBX no Shibata são feitos a partir da geração de QR Code na tela dos computadores dos caixas, porque o criptativo está intergado ao sistema de pagamentos da rede de supermercados.
Segundo o diretor comercial e de marketing do grupo Shibata, Eric Shibata, todas as 27 lojas , distribuídas pelo estado de São Paulo, terão o WiBX como forma de pagamento.
Nós acreditamos que é uma tendência global. A forma simplificada de pagamento é muito equivalente ao Pix. Não tem ruído nem atritos.
Fonte: Exame.