Economia do bem-estar deve atingir US$ 9 trilhões até 2028
O mercado global de bem-estar alcançou um novo patamar ao atingir US$ 6,3 trilhões em 2023, representando mais de 6% do PIB mundial e consolidando seu lugar entre as maiores indústrias globais, segundo o relatório do Global Wellness Institute (GWI).
As projeções para 2028 indicam um crescimento contínuo, com o setor estimado para atingir US$ 9 trilhões, impulsionado por uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 7,3%. Esse avanço posiciona o bem-estar como um dos setores mais dinâmicos da economia global, superando em tamanho as indústrias de TI, esportes e farmacêuticas.
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Entre 2019 e 2023, o bem-estar declarado resiliência e expansão significativa em todas as regiões, destacando-se na América do Norte, Europa e Oriente Médio-Norte da África, que registraram os maiores aumentos no período.
O estudo indica que nove dos 11 segmentos que compõem o mercado de bem-estar ultrapassaram seus níveis pré-pandemia, com destaque para os setores de imóveis de bem-estar (18,1%), saúde pública, prevenção e medicina personalizada (15). ,2%) e bem-estar mental (11,6%), que apresentaram as maiores taxas de crescimento anual. Esses segmentos são beneficiados por uma demanda crescente por ambientes e práticas que promovam saúde e qualidade de vida.
A análise do GWI também projeta um cenário favorável para o crescimento contínuo do mercado, impulsionado por tendências como o envelhecimento populacional, o aumento de doenças crônicas e a preocupação crescente com a saúde mental e o bem-estar preventivo.
Com isso, estima-se que o setor atinja novos marcos nos próximos anos, com cinco de seus segmentos ultrapassando a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado até 2028: cuidados pessoais e beleza, alimentação saudável e perda de peso, atividade física , turismo de bem-estar e saúde pública, prevenção e medicina personalizada.
O relatório do GWI também explora a relevância do bem-estar como um valor universal e sua conexão com uma vida saudável em um contexto de incertezas globais.
“Em um mundo cada vez mais fragmentado, o bem-estar se consolida como uma prioridade para todas as pessoas, independentemente de suas conexões ou relações”, comentam Katherine Johnston e Ophelia Yeung, pesquisadoras do GWI.
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Este crescimento reflete a mudança permanente nos hábitos e prioridades dos consumidores, que agora valorizam cada vez mais práticas e produtos voltados à promoção da saúde e bem-estar.
Fonte: prweb
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